Amy Winehouse

Muita gente diz não se arrepender de nada que tenha feito na vida. Eu não. Me arrependo de algumas coisas sim, e tenho isso como um aprendizado para o futuro. Uma das coisas que me arrependo é não ter aberto meus ouvidos a estilos musicais diferentes antes, já que em uma determinada época da minha vida, o que não era rock não era bom, e pior, o que não era Pearl Jam não era bom...

Mas os cabelos que não se encontram mais na minha cabeça me deram um pouco de sabedoria e humildade para ouvir outros estilos musicais.

Bom, tudo isso é porque estou ouvindo muito uma inglesa de 23 anos, de nome Amy Winehouse.

Quem não conhece e ouve pela primeira vez irá imaginar uma mulher negra com 1,50m, 130kg, com um vestido pink, saída de um desses corais de música gospel.

Irão se surpreender ao avistarem uma baixinha, branca, magrela, com maquiagem carregada, várias tatuagens em estilo pin-ups e com um cabelo que não consigo nem explicar o que é (peço ajuda as universitárias...)

Mas vamos ao que interessa...

A garota tem dois cds lançados, o primeiro se chama Frank e o segundo Back to Black. Admito que o primeiro não ouvi o suficiente para formar uma opinião mais concreta, mas agora o segundo... é um tapa na cara...

O cd abre com Rehab, uma faixa poderosa que mostra um pouco do potencial vocal de Amy, principalmente a facilidade e perfeição dos graves, fazendo uma balada de anos 60 com uma pitada de modernidade, passa pela melancólica e linda Back to Black, faixa que dá nome ao cd, e ainda tem a dançante Tears Dry On Their Own.

Quer saber um pouco mais sobre a moça? Na edição desse mês da revista Rolling Stone tem uma reportagem muito legal.

E para os desprovidos de preconceito musical e apreciadores de boa música, Amy é audição obrigatória.


BACK TO BLACK
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Clique para assistir Rehab.